Quando começa a vida adulta?

Não só entre os jovens da geração Z, mas para todas as últimas gerações parece ser um problema generalizado o que venha a ser a vida adulta de verdade.

Sumário

  1. O que é ser adulto? Uma visão distorcida
  2. Estudo revela: autonomia financeira como sinônimo de maturidade
  3. Afinal, a vida adulta começa aos 27?
  4. A verdadeira essência da vida adulta: serviço e responsabilidade
  5. Além do dinheiro: o que realmente importa
  6. O exemplo do boleiro: quando seu serviço se torna essencial
  7. Desvende sua personalidade e alcance a maturidade!

O que é ser adulto? Uma visão distorcida

Será que a vida adulta se resume a ter dinheiro na conta e pagar as próprias contas? A nossa sociedade, com sua forte tendência materialista, muitas vezes nos leva a acreditar que sim.

Estudo revela: autonomia financeira como sinônimo de maturidade

No estudo “Adulthood Across Generations”, da Life Happens (2024), realizado com 2.000 americanos divididos igualmente entre as quatro últimas gerações, foram impostas:

“Então, como as pessoas definem “ser adulto”? As duas principais respostas estavam relacionadas a finanças, com metade dizendo que significava ser capaz de pagar suas próprias contas (56%) e ser financeiramente independente (45%). Além disso, muitas pessoas disseram que “se sentiam” como adultos quando saíam da casa dos pais (46%).”

Afinal, a vida adulta começa aos 27?

E por isso, inclusive, a idade em que se percebe ter chegado a vida adulta de fato é adiada dos 18 para os 27 anos:

“Na verdade, ser adulto não começa automaticamente no dia em que você faz 18 anos. Em vez disso, a idade em que a vida, o dinheiro e o futuro começam a parecer “reais” é aos 27 anos.”

Se ser adulto é ter total autonomia financeira, faz todo sentido que ela no geral comece aos 27.

A verdadeira essência da vida adulta: serviço e responsabilidade

A verdade, porém, é que a essência da vida adulta reside no serviço e na responsabilidade autônoma nas atividades a que nos propomos, o que se verifica na camada 7 da personalidade.

A percepção de que ser adulto é ser autônomo e seguro financeiramente é própria de nossa cultura de forte tendência materialista.

Além do dinheiro: o que realmente importa

Há adultos inquestionavelmente maduros que, deliberadamente, não se dedicaram a essa autonomia financeira, ou que até chegaram a tê-la, mas que a perderam por alguma crise. E porque, aos 40 anos, deixaram de ter essa estabilidade, já não se podem considerar adultos?

Evidentemente não.

O ser adulto não está em ter dinheiro na conta, mas na responsabilidade de ter de usá-lo para um determinado fim.

Não está em ter uma casa, mas em ser responsável por garantir um teto para si e para a própria família.

Não está em ter sucesso, mas em servir aos outros, aqui e agora, com o que se pode oferecer, ao ponto dos outros precisarem desse serviço.

No trabalho, seus colegas e seu chefe precisam do seu trabalho. Na família, os outros precisam de sua colaboração e presença. E assim por diante.

O exemplo do boleiro: quando seu serviço se torna essencial

“Vamos supor que numa cidade haja vários boleiros, várias pessoas que fazem bolos. Todos fazem bolos aceitáveis, mas existe um entre eles que foi se aprimorando tanto que começou a virar referência. Ele não pretendia virar referência entre os pares, mas acabou por gerar esse efeito o seu empenho de maximizar seus resultados. A cidade toda começa a mudar o olhar sobre ele, começa a despertar um olhar diferente sobre esse boleiro especial.

Não é o olhar dos outros que nos faz passar de camada, mas o processo de, à medida que a comunidade olha para a excelência deste boleiro, ele começa a se dar conta de que é muito bom e a perceber que em volta dele alguns tipos de bolo só ele é capaz de fazer.A sétima camada começa a despertar quando percebo que algumas coisas só eu posso entregar.” (FRIZANCO, Murilo. As doze camadas da personalidade. p. 100).


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